

TRATAMENTO DO LINFOMA NÃO-HODGKIN: TRANSPLANTE
O transplante de células estaminais (ou da medula óssea) é uma opção para alguns doentes com linfoma não-Hodgkin. As células estaminais são células sanguíneas imaturas que se formam na medula óssea. Transformam-se em células sanguíneas maduras - glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.
O transplante envolve o uso de quimioterapia em doses muito elevadas (por vezes com radioterapia) que destrói a medula óssea. A medula óssea destruída deve ser depois restaurada pelas células estaminais transplantadas.
O transplante de células estaminais pode ser:
- Alogénico: as células estaminais provêm de outra pessoa - um dador. O dador pode ser um familiar, preferivelmente um irmão gémeo. A medula também pode ser proveniente de pessoas que não familiares e que sejam compatíveis
- Autólogo: as células estaminais provêm do próprio doente, são colhidas antes da quimioterapia de doses elevadas e transplantadas de novo no próprio doente
O transplante envolve o uso de quimioterapia em doses elevadas que destrói a medula óssea, a qual é depois restaurada pelas células transplantadas.
Em geral, no linfoma não-Hodgkin os transplantes de células estaminais são autólogos, embora os transplantes alogénicos sejam cada vez mais utilizados.
Existem dois tipos principais de transplantes, consoante a origem das células estaminais:
- Transplante de células estaminais de sangue periférico, em que as células são retiradas da circulação sanguínea
- Transplante de medula óssea, em que as células são retiradas da medula óssea
Após a quimioterapia em doses elevadas ter destruído a medula e antes de esta ter recuperado, o principal risco é a ocorrência de infecções. Este risco mantém-se durante algumas semanas ou meses. Pode ser necessário administrar antibióticos e realizar transfusões de sangue.
Os doentes cujo linfoma não-Hodgkin recidivou/recaiu para uma forma agressiva da doença, quer seja indolente ou agressivo, pode receber um transplante se for essa a terapêutica considerada como a melhor opção.
O transplante pode também ser utilizado no doente com linfoma não-Hodgkin agressivo que não responde à quimioterapia convencional e no que sofre de linfoma não-Hodgkin indolente para aumentar a probabilidade de remissão.
Transplante de células de sangue periférico
Transplante de medula óssea
 
 
Este site e o seu conteúdo têm um fim exclusivamente informativo e não substituem o aconselhamento médico. Os tratamentos de cada pessoa devem ser individualizados e conduzidos por profissionais de saúde, sendo o médico que acompanha o doente quem poderá indicar qual o tratamento adequado a cada caso.
As instruções do médico e dos restantes profissionais de saúde que o acompanham devem ser rigorosamente seguidas, pelo que sugerimos que contacte sempre o seu médico ou farmacêutico.
Termos Legais | Política de Privacidade | Glossário
© Todos os direitos reservados Roche Farmacêutica Química Lda