

GLOSSÁRIO
Palavra |
Definição |
Abdómen |
Nome anatómico da área do organismo situada entre o tórax e as virilhas, onde se encontram o estômago, os intestinos, o fígado, a vesícula, os rins, o baço e outros órgãos |
ADN |
Presente no núcleo das células. ADN significa Acido DesoxirriboNucleico. O ADN é constituído por longas cadeias de código genético que caracterizam todas as proteínas, e por conseguinte, a vida |
Agressivo |
Forma de classificação do linfoma não-Hodgkin (também designado por de alto grau ou de crescimento rápido, de acordo com a evolução clínica) |
Agudo |
Doença ou sintoma com início e agravamento rápido |
Alopécia |
Queda do cabelo/pêlos sobretudo da cabeça. Pode dever-se a tratamentos oncológicos, (quimioterapia ou radioterapia) |
Analgésico |
Medicamento para controle da dor. |
Anemia |
Doença provocada pela diminuição da hemoglobina, cujos sintomas podem ser cansaço, falta de força, tonturas, cefaleias e irritabilidade |
Ann Arbor |
Sistema de estadiamento para o linfoma de Hodgkin criado na Universidade de Michigan, em Ann Arbor, e, após alguns ajustes, foi adaptado em todo o mundo para o linfoma não-Hodgkin. Este destina-se a determinar a extensão da doença. |
Anticorpo |
Proteína produzida pelo organismo para ajudar a combater as infecções. Os anticorpos são formados nas células e fixam-se directamente a estruturas específicas existentes, por exemplo, nas células tumorais |
Anticorpo monoclonal |
Tipo puro e único de anticorpo. Os anticorpos monoclonais podem ser utilizados no tratamento do linfoma não-Hodgkin. Neste caso, o anticorpo monoclonal é concebido para reconhecer e fixar-se a um alvo específico superfície das células cancerosas, permitindo a sua destruição. |
Anti-emético |
Classe de medicamento destinado a atenuar o enjoo (náuseas e vómitos) |
Antigénio |
Substâncias diversas (por exemplo: proteínas existentes na superfície de bactérias, vírus ou outros organismos infecciosos, ou de células tumorais ou células estranhas ao organismo - as de um órgão transplantado) que são reconhecidas pelo sistema imunitário. O antigénio pode ser natural ou de síntese. |
Aspiração de medula óssea |
Extracção de uma amostra de medula óssea, geralmente do osso da anca, através de uma agulha. |
Baço |
Órgão que se localiza na parte superior e esquerda do abdómen, ,atrás do estômago e que faz parte do sistema imunitário |
Bactéria |
Grande grupo de organismos constituídos por uma única célula e que apenas se podem observar ao microscópio. Muitas bactérias podem provocar doenças nos seres humanos |
Biopsia |
Exame que implica a extracção de uma pequena quantidade de tecido ou de algumas células para exame ao microscópico |
Biopsia de aspiração por agulha |
Tipo de biopsia para extrair células de um tecido, como um gânglio linfático aumentado, através de uma agulha fina para que possam ser examinadas ao microscópio |
Cancro |
Grupo de doenças que se caracterizam pelo crescimento anómalo e descontrolado de células, que levam normalmente à formação de caroços ou tumores. Existem mais de 100 doenças classificadas como cancro e o seu nome depende do órgão ou tipo de células onde se desenvolve. |
Cancro refractário |
Cancro que deixou de responder a um tratamento específico. Nestes casos, pode administrar-se outro tratamento |
Carcinogénio |
Qualquer substância passível de provocar cancro. |
Cateter |
Tubo fino e flexível que é inserido numa veia do organismo para possibilitar a administração ou remoção de líquidos do organismo. |
Célula |
Unidade de construção de todos os órgãos e tecidos, incluindo o coração, os pulmões, o sangue e a pele. As células contêm o código genético (ADN), que codifica as diferentes proteínas do organismo |
Célula B |
Tipo de glóbulos brancos envolvidos no combate às doenças. Um dos dois principais tipos de linfócitos, as células B (ou linfócitos B), estão implicados na produção de anticorpos em resposta aos antigénios. As células B estão implicadas na maioria dos linfomas não-Hodgkin. |
Célula sanguínea |
Um dos três principais tipos de células presentes no sangue ? glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas. |
Célula T |
Tipo de glóbulo branco implicado no combate a infecções e doenças. As células T são um dos dois principais tipos de linfócitos. Em contrapartida, as células T matam directamente as células tumorais e as células infectadas por vírus |
Células estaminais |
Células imaturas presentes na medula óssea ou no sangue. As células estaminais têm capacidade para se transformarem em diversos tipos de células, o que pode ajudar a regenerar o sistema imunitário após uma doença ou a administração de quimioterapia. |
Ciclo de tratamento |
Sequência completa de determinada terapêutica, frequentemente repetida. Por exemplo, o tratamento completo de quimioterapia pode implicar seis ciclos |
Citotóxico |
Palavra utilizada para descrever químicos que matam as células, p.ex. a quimioterapia é um medicamento citotóxico. |
Consentimento informado |
Requisito ético e legal em que o doente autoriza que lhe seja efectuado um tratamento ou procedimento médico depois de lhe terem sido explicados os potenciais riscos e benefícios |
Contagem de glóbulos brancos |
Teste usado para contar o número de glóbulos brancos que o doente apresenta no sangue |
Contagem de glóbulos vermelhos |
Teste utilizado para contar o número de glóbulos vermelhos que o doente apresenta no sangue |
Corticosteróide |
Fármacos utilizados no tratamento da inflamação grave. Os corticosteróides podem ser administrados isoladamente ou com quimioterapia no tratamento do linfoma não-Hodgkin. Os corticosteróides podem também ajudar a prevenir as náuseas ou reacções alérgicas a certos fármacos |
Crónico |
Doença ou afecção que se mantém, evolui ou progride durante um período prolongado |
Cura |
No tratamento de doenças como o linfoma não-Hodgkin, a cura significa que não foram detectados indicadores da presença de doença no organismo e que passou tempo suficiente para que a probabilidade de recorrência seja muito pequena |
Diafragma |
Músculo que se localiza por baixo dos pulmões, que separa o tórax do abdómen e ajuda as pessoas a respirar. Pelo facto de este músculo separar o tórax do abdómen é utilizado como ponto de diferenciação no estadiamento dos linfomas. |
Doença estável |
Linfoma não-Hodgkin cuja gravidade não está a diminuir nem a aumentar. A doença apresenta-se estabilizada. |
Doença residual |
Células cancerosas que permaneceram no organismo após terem sido feitas tentativas para combater ou tratar a doença |
Doença residual mínima |
Situação em que poucas células cancerígenas permanecem no organismo após terem sido feitas tentativas para combater ou tratar a doença. São difíceis de detectar com equipamentos convencionais |
Ecografia |
Técnica de imagem que utiliza ondas de som para detectar estruturas orgânicas. Os efeitos das ondas de som são convertidos numa imagem. As ondas de som não são detectadas pelo ouvido humano |
Efeito secundário |
Efeito indesejado de um fármaco ou medicação que ocorre em paralelo com o efeito desejado do tratamento de uma doença. Exemplos: no linfoma não-Hodgkin podem ocorrer queda do cabelo e náuseas como resultado da quimioterapia |
Eficácia |
Eficiência ou capacidade de um tratamento produzir o efeito desejado |
Enfermeiro |
Profissional de enfermagem Num serviço de Hematologia (onde se tratam os linfomas), o enfermeiro será, provavelmente, o principal elemento de contacto com o doente |
Ensaio clínico |
Estudo de investigação que avalia novas formas de prevenir, diagnosticar ou, mais frequentemente, tratar uma doença. Num ensaio clínico (estudo) a segurança e a saúde dos doentes são prioritárias. Os ensaios clínicos no linfoma não-Hodgkin comparam muitas vezes um tratamento novo com uma terapêutica convencional com eficácia comprovada. |
Ensaio clínico aleatorizado |
Atribuição aleatória do tratamento a administrar aos doentes que participam num ensaio clínico. Significa que não se escolhe o tratamento atribuído a cada doente e que esta atribuição é feita ao ?acaso? (como acontece quando se deita ?moeda ao ar?), o que permite uma melhor comparação estatística dos resultados |
Espécimen de biopsia |
Amostra de células extraída do organismo durante uma biopsia para se determinar a presença de uma doença |
Esplenectomia |
Cirurgia para extrair o baço. Ocasionalmente efectuada, por exemplo, quando o linfoma não-Hodgkin invadiu o baço |
Estadio |
Um dos principais métodos para caracterizar o linfoma não-Hodgkin. É uma forma de descrever a extensão da doença, incluindo o número de grupos de gânglios linfáticos afectados, se o linfoma se restringe aos gânglios linfáticos ou se já invadiu outros órgãos, e se o linfoma atravessou o diafragma. O estadiamento pode ser utilizado para descrever a presença de determinados sintomas, como os sintomas B |
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Follicular Lymphoma International Prognostic Index (FLIPI) |
Análise de cinco factores para determinar o modo como os doentes com linfoma não-Hodgkin indolente responderão ao tratamento e qual a probabilidade de recidiva. |
Gânglio linfático |
Em forma de feijão, situam-se ao longo de um vaso linfático, e contêm linfócitos. Os gânglios linfáticos funcionam como filtros de resíduos e de organismos infecciosos. |
Genes |
Sequências de ADN que contêm o 'código' das proteínas fabricadas pelo organismo. Quando danificados, os genes podem provocar doenças por produzirem proteínas disfuncionais ou em quantidade superior ou inferior ao normal |
Glóbulo branco |
Tipo de célula sanguínea também envolvida no sistema imunitário. Os linfócitos são uma forma de glóbulo branco |
Glóbulo vermelho |
Glóbulo vermelho ou eritrócito. Tipo de célula sanguínea que contem hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigénio |
Grau |
Uma das formas de caracterizar o linfoma não-Hodgkin |
Grupo de apoio |
Grupo de pessoas que se reúnem para partilhar as suas experiências de uma doença, como o linfoma não-Hodgkin. Muitas vezes organizados por hospitais, ajudam as pessoas a lidar com o impacto de uma doença nas suas vidas |
Hematologista |
Médico especializado no estudo e tratamento de doenças do sangue e da medula óssea. |
Hemograma |
Exame de rotina utilizado para determinar o número de glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas no sangue. Pode ajudar os médicos a determinar se o doente pode receber com segurança determinado tratamento ou vigiar a resposta ao tratamento. |
Imunossupressão |
Quando o sistema imunitário está debilitado e não consegue reagir adequadamente a agentes estranhos ao organismo. Pode dever-se, por exemplo, a organismos que atacam o sistema imunitário, como o HIV, ou fármacos utilizados após o transplante de órgãos ou na quimioterapia |
Imunoterapia |
Prevenção ou tratamento de uma doença com agentes que podem modificar o sistema imunitário, p.ex. anticorpos monoclonais. |
Incidência |
Número de novos casos de uma doença reportados numa população, ao longo de determinado período de tempo, geralmente 1 ano. Os dados sobre a incidência de cancro são mantidos em bases regionais e nacionais |
Indolente |
Uma das formas de classificar os linfoma não-Hodgkin (também designado por baixo grau ou crescimento lento) consoante a evolução clínica. |
Injecção intravenosa |
Administração na veia, de um líquido, geralmente um fármaco, por meio de uma seringa ou um cateter |
International Prognostic Index (IPI) |
Cinco factores que determinam o modo como um doente com linfoma não-Hodgkin agressivo responderá ao tratamento e qual a probabilidade de recidiva. |
Leucemia |
Cancro de células no sangue. Inclui leucócitos, ou glóbulos brancos e medula óssea onde cresce e se desenvolve |
Linfa |
Líquido que circula nos vasos linfáticos, contendo linfócitos, gordura e outras substâncias |
Linfócito |
Tipo de glóbulo branco implicado no combate às infecções e doenças. Existem dois tipos de linfócitos ? células B e T ? e ambos estão implicados no sistema imunitário |
Linfoma |
Cancro das células do sistema linfático, designadamente o linfoma de Hodgkin e o linfoma não-Hodgkin. |
Linfoma de Burkitt |
Tipo de linfoma não-Hodgkin altamente agressivo que ocorre mais frequente em jovens. |
Linfoma de células do manto |
Tipo relativamente raro mas agressivo de linfoma não-Hodgkin que envolve as células B |
Linfoma de Hodgkin |
Doença maligna dos gânglios linfáticos caracterizada por aumento indolor dos tecidos linfáticos. Mais frequente em pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 35 anos. Também conhecida como doença de Hodgkin |
Linfoma difuso de grandes células B |
Tipo de linfoma em que os gânglios linfáticos apresentam uma estrutura celular anómala quando observados ao microscópio.. Subtipo mais frequente dos linfomas agressivos |
Linfoma folicular |
Tipo de linfoma indolente em que se observam folículos anómalos ao microscópio. Os linfomas foliculares são habitualmente de crescimento lento. Este é o subtipo mais frequente dos linfomas indolentes. |
Linfoma MALT |
Tipo de linfoma não-Hodgkin que afecta certos órgãos, sobretudo o estômago, embora também se possa desenvolver nas glândulas salivares, tiróide e pulmões |
Linfoma não-Hodgkin |
Cancro dos linfócitos, tipo de glóbulos brancos. O linfoma não-Hodgkin é um dos dois principais grupos de linfomas (sendo o outro o linfoma de Hodgkin). Existem muitas formas de linfoma não-Hodgkin, a maioria das quais envolve as células B. Também é conhecido como linfoma não-Hodgkin ou LNH |
Linha central ou 'Hickman' |
Tipo especial de cateter que é inserido numa grande veia, como as que se encontram na parte superior do tórax. Este cateter permanece durante o tempo necessário para possibilitar a administração de tratamentos e a colheita de amostras. A existência destes cateres permite que os doentes não necessitem de ser picados repetidamente.. |
Mediastino |
Área do tórax onde se encontra o coração, a traqueia, os gânglios linfáticos e outras estruturas. O mediastino situa-se entre os pulmões, o esterno e a coluna. |
Medula óssea |
Tecido mole que se encontra no interior dos ossos, onde as células sanguíneas são fabricadas e amadurecem antes de entrarem na circulação sanguínea. |
Morbilidade |
Número de doentes afectados por determinada doença, geralmente calculado por 100.000 pessoas |
Mortalidade |
Número de mortes em pessoas diagnosticadas com determinada doença num dado período de tempo |
Náuseas |
Sentir-se nauseado, enjoado ou com vontade de vomitar. Os doentes com linfoma não-Hodgkin podem manifestar náuseas durante a quimioterapia ou radioterapia, que podem ser aliviadas com anti-eméticos |
Observar e esperar |
Abordagem terapêutica de uma doença em que não é administrado tratamento activo embora os doentes sejam regularmente observados em regime ambulatório |
Oncologista |
Médico especializado no estudo e tratamento do cancro |
Paliativo |
Tratamento que visa atenuar os sintomas dos doentes; não se destina a curar a doença |
Patologista |
Médico que analisa as amostras de tecido no laboratório |
Perfusão |
Administrar um líquido, geralmente contendo um fármaco, numa veia através de um cateter, . |
Placebo |
Produto ou tratamento sem efeito terapêutico. É administrado a alguns doentes em ensaios clínicos para possibilitar a comparação com doentes que recebem o produto ou tratamento em estudo e avaliar a sua eficácia. Não se utiliza nos ensaios clínicos em oncologia |
Plaqueta |
Tipo de célula sanguínea que desempenha um papel central na coagulação do sangue (também denominada trombócito) |
Plasma |
A porção líquida, límpida e de cor amarelada do sangue, na qual as células sanguíneas circulam no organismo. Contém uma elevada quantidade de proteínas, açúcar e nutrientes |
Prevalência |
Número de casos de uma doença, existentes na população em dado momento. À semelhança da incidência, os dados sobre a prevalência de cancro são mantidos numa base regional ou nacional |
Prognóstico |
Resultado provável de uma doença, com base, entre outros factores, nos sintomas do doente, na duração da doença e na sua idade |
Progressão da doença |
Quando o cancro continua a crescer ou a disseminar-se. |
Proteína |
Grande família de moléculas que formam um importante bloco de construção do organismo humano. Os anticorpos são uma forma de proteína. |
Prurido |
Também conhecido como comichão, pode ser um sintoma do linfoma não-Hodgkin, assim como de outras doenças, designadamente reacções alérgicas à quimioterapia ou à imunoterapia |
Punção lombar |
Procedimento simples para extrair uma pequena quantidade do líquido que envolve a medula espinal, geralmente através da inserção de uma pequena agulha na coluna lombar |
Qualidade de vida |
Satisfação global com a vida, manifestada por um doente. Independente dos sintomas manifestados pelo doente, é medida nalguns ensaios clínicos para avaliar o impacto da doença e do seu tratamento na vida quotidiana |
Quimioterapia |
Quimioterapia significa literalmente tratamento com fármacos, embora seja sobretudo usada para indicar um tratamento com fármacos anti-cancerosos ou 'citotóxicos'. O objectivo da quimioterapia no linfoma não-Hodgkin é matar as células de linfoma que se desenvolvem no organismo. |
Quimioterapia combinada |
Uso simultâneo de mais do que um fármaco para quimioterapia num tratamento, para aumentara probabilidade de sucesso. |
Radiografia |
Exame de diagnóstico que utiliza feixes de radiação para criar uma imagem dos órgãos e ossos. Pode ser utilizado para detectar tumores |
Radioimunoterapia |
Tratamento em que um átomo radioactivo é ligado a um anticorpo monoclonal que se fixa especificamente às células cancerosas. A radioactividade mata as células adjacentes |
Radioterapeuta |
Médico especialista na área do cancro que planeia os tratamentos de radioterapia. É uma das formas de tratar o linfoma não-Hodgkin |
Radioterapia |
Tratamento de uma doença com feixes de radiação, como raios X, raios beta ou raios gama |
Recidiva |
Quando se observam sinais ou sintomas associados ao crescimento do tumor após um período isento da doença ou de remissão |
Recorrência |
Reaparecimento de um cancro, como o linfoma não-Hodgkin, após um período isento da doença ou de remissão |
Regime |
Combinação de fármacos utilizados para tratar uma doença e a forma e frequência da administração |
Regressão |
Diminuição dos sintomas manifestados por um doente ou abrandamento da progressão de uma doença |
Remissão |
Período isento da doença após tratamento bem sucedido, quando os doentes deixam de manifestar sintomas. À remissão pode seguir-se uma recidiva ou, se esta não ocorrer durante um período de tempo significativo, pode dar-se a cura |
Remissão parcial |
Diminuição, sem desaparecimento completo, de gânglios linfáticos aumentados em resposta ao tratamento. Também denominada resposta parcial |
Resposta |
Avaliação do efeito de um tratamento numa doença. Os tipos possíveis de resposta são: resposta completa (RC), resposta completa não confirmada (RCnc), resposta parcial (RP), doença estável (DE) e progressão da doença (PD) |
Resposta completa |
Quando todos os sinais do linfoma não-Hodgkin desapareceram e o doente pode entrar em remissão ou ficar curado. |
Resposta imunitária |
Nível de actividade do sistema imunitário contra uma doença ou um objecto estranho |
Ressonância magnética (RM) |
Forma de obter imagens claras dos tecidos orgânicos utilizando fortes campos magnéticos. A RM pode mostrar um corte transversal do organismo (como uma TAC) e fatias longitudinais. Permite ver claramente o cérebro, a espinal medula, as articulações e o abdómen. Em geral, a realização da RM demora cerca de 40 minutos. Algumas pessoas sentem claustrofobia durante o exame embora estejam sempre em contacto com o radiologista. |
Sinal |
Qualquer evidência da presença de uma perturbação ou doença detectada por um profissional de saúde embora não necessariamente óbvia para um doente. Por exemplo, uma alteração observada numa radiografia ou durante um exame médico |
Sintoma |
Sensação ou alteração sentida por um doente, relacionada com uma doença |
Sintomas B |
São utilizados três sintomas do linfoma não-Hodgkin para determinar o estadio da doença. Os sintomas B consistem em febre, suores nocturnos e perda inexplicada de peso > 10%. Não existem sintomas A ou C. |
Sistema imunitário |
Sistema que defende o organismo de infecções e alguns tipos de doenças, designadamente o cancro. Consiste em células que reagem de forma genérica a substâncias ou organismos estranhos que entram no organismo e de células que podem produzir uma resposta mais específica a um organismo estranho ou a uma célula danificada |
Sistema linfático |
Parte do sistema imunitário. O sistema inclui os vasos linfáticos, através dos quais a linfa circula, os gânglios linfáticos e outros órgãos, como o baço e o timo |
Sistémico |
Uma doença sistémica pode afectar todo o organismo. O linfoma é uma doença sistémica porque os glóbulos brancos circulam no organismo e no sistema linfático, daí que não sejam apenas afectadas as glândulas linfáticas |
Sobrevida ao fim de 1 ano |
Percentagem de doentes que sobrevivem durante 1 ano após terem recebido determinado tratamento para uma doença |
Sobrevida mediana |
Período médio de tempo após o diagnóstico ou o tratamento em que metade dos doentes com determinada doença ainda estão vivos |
Suores nocturnos |
Sudação excessiva durante a noite. Embora possam dever-se a outras situações, os suores nocturnos são um dos ?sintomas 'B do linfoma não-Hodgkin |
Suplementos alimentares |
Vitaminas e minerais que podem contribuir para o funcionamento normal do organismo. São geralmente desnecessárias se o doente mantiver uma dieta equilibrada |
Tempo até à progressão |
Período de tempo necessário para a gravidade de determinada doença aumentar, geralmente após o doente ter sido tratado |
Terapêutica com anticorpos |
Tratamento de uma doença com anticorpos, concebido para atingir células específicas que provocam a doença. No tratamento oncológico, a terapêutica com anticorpos visa matar as células tumorais sem danificar outras células ou ajudar o sistema imunitário a combater um tumor. |
Terapêutica com doses elevadas |
Quimioterapia e/ou radioterapia administrada em doses mais elevadas do que o normal. |
Terapêutica de manutenção |
Terapêutica indicada para os doentes em remissão, em que o medicamento é administrado durante um extenso período para tentar prolongar a remissão |
Terapêutica alternativa |
Terapêuticas baseadas numa teoria da doença diferente da ciência médica clássica que é ensinada em escolas médicas orientais; exemplos: homeopatia, acupunctura, uso de ervas medicinais e técnicas quiropráticas (também denominada terapia complementar) |
Terminal |
Estadio de uma doença que indica que o doente tem uma curta esperança de vida |
Teste à LDH |
Teste simples para medir a quantidade de uma enzima denominada lactatodesidrogenase (LDH) no sangue. No linfoma não-Hodgkin, o resultado deste teste pode indicar a actividade da doença e a sua disseminação no organismo. |
Testes de função hepática |
Teste relativamente simples para medir diversas substâncias no sangue e que avalia o funcionamento do fígado |
Testes de função renal |
Exames simples ao sangue e à urina para medir diversas substâncias e se avaliar o funcionamento dos rins |
Timo |
Órgão localizado na parte superior do tórax que faz parte do sistema imunitário |
Tomografia axial computorizada ou TAC |
Ver Tomografia computorizada |
Tomografia computorizada ou TAC |
Tipo de radiografia que produz diversas imagens tiradas em diferentes camadas do organismo para adquirir um formato tridimensional |
Tomografia por emissão de positrões (PET) |
Exame que detecta a radioactividade em circulação no organismo após injecção intravenosa, no braço, de uma pequena quantidade de glucose radioactiva (inofensiva). Como as células de linfoma absorvem grandes quantidades de glucose, é possível identificar a localização dos linfomas. |
Tórax |
Área do corpo acima do diafragma e por baixo do pescoço, onde se encontram os pulmões, o coração e outros órgãos |
Toxicidade |
Nível dos danos causados pelos efeitos secundários de um dado tratamento |
Transplante alogénico |
Quando as células utilizadas para substituir os tecidos danificados do doente (neste caso a medula óssea) provêm de um dador compatível (um familiar, geralmente um irmão ou irmã, ou um não-familiar). |
Transplante autólogo |
Quando as células saudáveis implantadas no doente após o tratamento com doses elevadas de quimioterapia (para o tratamento do linfoma) provêm do próprio doente. |
Transplante de células estaminais de sangue periférico (PBST, PBSCT) |
Forma de transplante em que as células são extraídas do sangue após terem sido ?mobilizadas? a partir da medula óssea. Depois da administração de doses elevadas de quimioterapia faz-se a implantação (transplante) das células estaminais conservadas. Este procedimento tem vindo a substituir o transplante de medula óssea. O PBSCT (periferic blood stem cell transplantation) pode ser alogénico ou autólogo |
Transplante de medula óssea (BMT) |
Procedimento em que células saudáveis são retiradas da medula óssea e transplantadas no doente após a administração de doses elevadas de quimioterapia ou de radioterapia. As células saudáveis transplantadas restauram a medula destruída pelo tratamento. |
Tumor |
Aglomerado de células que se reproduziram mais rapidamente do que deviam (células tumorais) |
Tumor maligno |
Tumor canceroso, que pode invadir outras partes do organismo. |
Vacina |
Composto concebido para provocar uma resposta do sistema imunitário a uma doença ou tumor |
Vasos linfáticos |
Vasos onde um líquido chamado linfa circula |
Virilha |
Área do corpo por baixo do abdómen e acima das pernas. Faz parte da zona onde se encontram os órgãos sexuais e as ancas |
 
 
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