Diagnóstico

O diagnóstico de MM baseia-se na presença de sinais e sintomas característicos da doença e nos resultados dos exames laboratoriais sanguíneos/urinários e medula óssea.

São necessários vários testes para confirmar a presença e gravidade do MM.

Da avaliação analítica fazem parte várias análises ao sangue e urina, das quais se salienta:

hemograma com avaliação do esfregaço de sangue periférico;

avaliação da função renal;

determinação dos níveis de cálcio no sangue;

electroforese de proteínas;

quantificação e identificação da proteína monoclonal (através de técnicas de imunoelectroforese e imunofixação sérica e urinária e detecção de cadeias leves livres).

Para além das análises ao sangue e urina são necessários para o diagnóstico a avaliação da medula óssea (através do mielograma e biopsia óssea) e colheita de medula óssea para testes genéticos posteriores.

Os exames de imagem também são mandatórios na altura do diagnóstico, para a identificação das alterações ósseas existentes. Estes podem incluir: radiografia do esqueleto, tomografia axial computorizada (TAC), ressonância magnética (RM) e/ou tomografia por emissão de positrões (PET).

Critérios

O diagnóstico de MM requer os seguintes critérios:

  • medula óssea ou biopsia óssea revelando mais de 10% de células plasmáticas malignas, ou a presença de um tumor de células plasmáticas (plasmocitoma).

E ainda pelo menos um dos seguintes critérios:

  • evidência de lesão de órgão pelo crescimento das células plasmáticas: (C) hipercalcémia, (R) alteração da função renal; (A) anemia ou (B) lesões ósseas;
  • presença de um dos seguintes aspectos: infiltração da medula óssea por mais de 60% de células plasmáticas malignas, relação de cadeias leves livres >= 100 ou RM (Ressonância Magnética) revelando mais de uma lesão (no osso ou medula óssea).

Avalie de 1 a 5 a utilidade deste artigo