O CANCRO DA MAMA

O cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres (não considerando o cancro da pele), e corresponde à segunda causa de morte por cancro, na mulher.

Em Portugal, em 2020 foram detetados cerca de 7000 novos casos de cancro da mama e 1900 pessoas morreram com esta doença.

O cancro da mama é uma das doenças com maior impacto na nossa sociedade, não só por ser muito frequente, e associado a uma imagem de grande gravidade, mas também porque agride um órgão cheio de simbolismo para a mulher, na maternidade e na feminilidade.

No entanto, deve-se destacar que o cancro da mama também afeta o homem e, em Portugal, cerca de 1 % de todos os cancros da mama são no homem. Grande parte da informação apresentada sobre o cancro da mama é, também, aplicável a homens com cancro da mama.

A investigação continua a esclarecer questões relacionadas com o cancro da mama: são descobertos novos dados acerca das suas causas e novos modos de prevenir, detetar e tratar esta doença. Assim, as pessoas com cancro da mama podem esperar uma melhor qualidade de vida e melhores hipóteses de cura para estadios precoces da doença.

Neste capítulo, poderá encontrar informação importante sobre o cancro da mama. Serão abordadas as causas possíveis, o rastreio, sintomas, diagnóstico, tratamento, e recuperação. Contém, ainda, informação para ajudar as mulheres com cancro da mama a lidarem com a doença.

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A MAMA

A mama é uma glândula que pode produzir leite. Esta glândula assenta nos músculos do peito (peitorais) que cobrem as costelas.

Cada mama encontra-se dividida em 15 a 20 secções, os chamados lobos. Os lobos contêm muitos lóbulos mais pequenos. Os lóbulos contêm grupos de pequenas glândulas que produzem leite. O leite flui dos lóbulos através de uns tubos finos, os ductos, até ao mamilo. O mamilo é o centro de uma área escura de pele, a aréola. O espaço entre os lóbulos e os ductos é preenchido com gordura.

A mama também tem vasos linfáticos, que transportam um líquido límpido – a linfa. Os vasos linfáticos terminam nuns órgãos pequenos e arredondados – os gânglios linfáticos.

Encontram-se grupos de gânglios linfáticos perto da mama, nas axilas (debaixo do braço), acima da clavícula, no peito (atrás do esterno), e em muitas outras partes do corpo. Os gânglios linfáticos “prendem” e retêm bactérias, células cancerígenas, ou outras substâncias malignas, que se podem encontrar no sistema linfático.

Quando as células de cancro da mama entram no sistema linfático, podem ser encontradas nos gânglios linfáticos próximo da mama (regionais).

Investigação sobre cancro da mama

A investigação científica levou a importantes avanços no conhecimento do cancro da mama. Muitos médicos, em Portugal, estão a realizar ensaios clínicos, em voluntários, para tentar descobrir e testar novos modos de prevenir, detetar, diagnosticar e tratar o cancro da mama. Estão, também, a ser estudados os efeitos psicológicos da doença e modos de melhorar o conforto das pessoas com cancro da mama e sua qualidade de vida.

Os ensaios clínicos são desenhados e realizados para responder a importantes questões científicas, e para descobrir se as novas abordagens são seguras e eficazes. Muitas vezes, os ensaios clínicos comparam um método ou tratamento novo, com outro largamente estudado e aceite pelos médicos.

Qualquer pessoa que participe num ensaio clínico, tem a primeira hipótese de beneficiar de novas abordagens; estará, também, a contribuir para o avanço da medicina, ao ajudar os médicos a saber mais sobre a doença.

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